9 de dezembro de 2007

Aspectos a ter em conta na elaboração de testes adaptados

Muitos alunos com NEE, em função da problemática que apresentam, necessitam de usufruir, ao longo do seu percurso escolar, de condições especiais de avaliação, o que significa que estarão sujeitos a uma avaliação diferenciada, podendo essa diferenciação manifestar-se:

  • no tipo de prova ou instrumento utilizado
  • na forma ou meio de expressão do aluno
  • na duração ou peridiocidade
  • no local de execução

Apesar de bastante divulgada no seio das escolas, como algo necessário ou imprescindível para os alunos, a verdade é que a questão da diferenciação da avaliação não é um tema fácil e a sua implementação nem sempre tem sido feita de forma a responder, eficazmente, às necessidades especificas dos alunos com NEE. Não havendo qualquer intenção de discorrer sobre os fins, objectivos e tipos de avaliação, a verdade é que o nosso sistema educativo tem ao longo dos tempos avaliado apenas os alunos, dando grande preponderância à avaliação escrita/testes, ignorando ou subvalorizando outros instrumentos alternativos. Como provavelmente a avaliação escrita dificilmente deixará de ter um peso significativo nas nossas escolas, era importante que os professores tivessem em consideração alguns aspectos na elaboração dos testes para alunos com necessidades educativas especiais. Em primeiro lugar é conveniente relembrar que um “teste adaptado” não é, necessariamente, um teste “mais pequeno” onde apenas se eliminam algumas perguntas. Um teste adaptado, se pretende, efectivamente, avaliar os conteúdos programáticos assimilados por um aluno com NEE, deve obedecer necessariamente a alguns requisitos. Assim, é importante que o professor, na elaboração de um teste, atenda aos seguintes aspectos:

  • Não esquecer nunca a problemática do aluno. O docente deverá, em função dessa problemática, ponderar os espaços destinados às respostas, o espaçamento deixado entre linhas, o tipo e tamanho de letra a utilizar, o espaçamento e número de exercícios a colocar em cada página...
  • Considerar, caso seja útil para o aluno, o uso de auxiliares como a calculadora ou a tabuada.
  • Utilizar uma linguagem directa e clara nas questões que coloca. É importante ter em conta que muitos alunos com NEE não conseguem inferir nem ler nas entrelinhas.
  • Evitar colocar enunciados longos ou questões subordinadas a pequenos textos, sobretudo, se o aluno apresentar dificuldades na área de Língua Portuguesa. O docente deve ter presente que o aluno pode saber os conteúdos, mas as suas dificuldades de interpretação poderão impedi-lo de responder correctamente às questões.
  • Evitar, sempre que possível, questões de desenvolvimento que são particularmente difíceis para alguns alunos com NEE. As questões do teste devem ser elaboradas de tal modo que as respostas do aluno sejam o mais simples e directas possíveis.
  • Eliminar as questões compostas por duas partes ou subdivididas. É importante ter em conta que, a maior parte das vezes, o aluno responderá apenas à primeira questão. Também na matemática, devem ser evitados os exercícios encadeados, em que as respostas dos exercícios anteriores se tornam em dados nos exercícios seguintes.
  • Evitar colocar conceitos diferentes na mesma página do teste.
  • Na elaboração do teste, o docente deve ter em atenção ao modo como varia o tipo de exercícios. É conveniente evitar a sucessão de exercícios muito distintos, que obriguem o aluno a recorrer a processos mentais diferentes.
  • Sempre que existam dois vocábulos para um mesmo conteúdo, o docente deve disponibilizar, simultaneamente, os dois ao aluno (ex: hidratos de carbono/glúcidos).
  • Em alguns casos, é importante que o docente elabore os testes ou questionários mantendo a mesma estrutura ao longo do ano. É preciso ter em atenção que a rotina e a previsibilidade são cruciais para alguns alunos com NEE.
  • Dar instruções precisas e claras antes de cada exercício, para que o aluno saiba concretamente o que deve fazer. Mesmo nos exercícios de correspondência ou escolha múltipla o professor deve clarificar o que pretende que o aluno faça. Também na elaboração desses exercícios, a clareza deve estar presente, quer na linguagem utilizada quer na apresentação do exercício (evitar as correspondências entre mais de duas colunas, exercícios onde apareçam colunas numeradas com números e letras simultaneamente, com maiúsculas e minúsculas misturadas, com tracejados ou quadrículas ao lado das colunas para o aluno fazer as respectivas correspondências)
  • O professor deve ter alguma preocupação com a apresentação visual das questões. Devem ser evitadas as situações em que uma imagem, gráfico ou enunciado fique numa página e as questões noutra.
  • Elaborar os exercícios de forma a serem claros e previsíveis para o aluno. O aluno deve estar familiarizado com os exercícios e a linguagem empregue nos testes. É importante que a linguagem e os tipos de exercícios sejam parecidos aos do manual escolar. Muitos alunos com NEE ficam desorientados quando as questões ou os exercícios são apresentados de forma distinta.
  • Ter cuidado com as apresentações visuais que vai utilizar no teste. O docente não deve esquecer que a informação visual deve ser sugestiva e inequívoca para o aluno.

Para finalizar, é importante que o aluno seja avisado atempadamente da data dos testes e dos conteúdos programáticos para o mesmo. Convém lembrar, que para muitos alunos com NEE, essa informação deve ser fornecida por escrito. O docente ajudará bastante o aluno com NEE se, em vez de lhe fornecer apenas os conteúdos programáticos, lhe fornecer um guião de estudo para o teste com as palavras-chave, conceitos, indicação de páginas a estudar ou exercícios de treino.

27 de novembro de 2007

Programa de leitura para alunos com NEE

Os docentes de Educação Especial são muitas vezes confrontados com a necessidade de criar material específico para trabalharem com os seus alunos. A razão dessa necessidade prende-se com inúmeros factores, nomeadamente:

  • necessidade de enveredar por um caminho diferente, uma vez que tendo já sido colocado em prática algumas estratégias ou metodologias, as mesmas se revelaram insuficientes ou mesmo inadequadas para o aluno;
  • necessidade de escolher metodologia e actividades diferenciadas por o aluno apresentar handicaps inerentes à sua problemática;
  • necessidade de utilizar metodologia sistematizada, devidamente estruturada, com definição de objectivos parcelares, que ajude a organizar a informação e a preparar o aluno para aquisições posteriores mais complexas;
  • necessidade de diferenciar actividades dado que o aluno com NEE necessita, por norma, de mais tempo para consolidar as aprendizagens. A diversificação de material torna-se fundamental para manter a motivação e interesse do aluno, evitando situações de fracasso e de insucesso.

Também, relativamente à aprendizagem da leitura, muitas vezes é necessário diferenciar a metodologia adoptada junto das crianças com NEE, o que passa muitas vezes pela escolha de um outro método de leitura. Consoante a problemática do aluno, muitas vezes o docente sente necessidade de recorrer a outro material, que complemente ou reforce as aprendizagens do aluno, uma vez que ele necessita de mais tempo para as efectuar e consolidar. Outras vezes, o material existente, revela-se ineficaz para alguns alunos. Exemplo disso, são alguns casos de alunos com paralisia cerebral, onde os espaços destinados à escrita manuscrita se revelam demasiado pequenos. Para além dos manuais e fichas de trabalho, que muitas vezes têm de ser adaptadas à problemática do aluno, o recurso a imagens, o uso de letras, sílabas e palavras móveis, a utilização de apresentações electrónicas são alguns exemplos de material que podem ser utilizados, na sala de aula, para promover a aprendizagem da leitura junto de alunos com NEE. Relativamente ao método das vinte e oito palavras, utilizado muitas vezes com sucesso, junto de alunos com dificuldades de aprendizagem, verifica-se que existe algumas carências relativamente a material disponível: além de existirem poucos manuais, o número de fichas de trabalho que os acompanham são manifestamente insuficientes para promoverem o reforço e consolidação das aprendizagens. Acresce ainda o facto que esse método de leitura deve ser complementado com a utilização de material manipulável (de preferência resistente e com alguma textura) que permita à criança manusear as sílabas e formar novas palavras.

Exemplos de algum material que o docente de educação especial pode arranjar para complementar o método das vinte e oito palavras:

13 de novembro de 2007

As TIC na Educação Especial

Em que medida a introdução das novas tecnologias na sala de aula podem beneficiar os alunos com NEE?
Muito provavelmente, quando se fala da intervenção de um docente junto de alunos com NEE, a ideia que eventualmente pode prevalecer, ou aquela que mais rapidamente vem à mente das pessoas, é a de um trabalho desenvolvido junto de alunos diminuídos mentalmente, a quem muitas vezes o acesso à escolaridade normal está vedado ou se processa de modo extremamente difícil. Efectivamente, em alguns casos, assim acontece. No entanto, não devemos esquecer que o conceito de NEE é bastante abrangente e inclui um número elevado de pessoas que têm em comum, o facto de possuírem uma ou até mesmo mais que uma incapacidade. Incapacidade que pode ser intelectual, motora ou sensorial. Todos os alunos com NEE apresentam por norma alguma incapacidade que acaba, em maior ou menor grau, por interferir ou condicionar a forma como ele interage com os outros e com o meio que o rodeia. É compreensível que essas limitações, muitas vezes acabam por interferir também com o processo de aprendizagem, condicionando. É inquestionável que a introdução dos computadores e das novas tecnologias nas escolas veio dar um novo impulso ao trabalho desenvolvido com estes alunos. Foram muitos os benefícios que as novas tecnologias trouxeram para esses cidadãos, quer a nível do desempenho escolar quer na sua própria vida pessoal, na medida em que proporcionaram maior autonomia e maior participação em várias aspectos da sua vida. É sobretudo nas deficiências visuais, motoras e auditivas que se pode constatar, com maior visibilidade, a importância das novas tecnologias na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, proporcionando-lhes não só novas situações de aprendizagem, mas essencialmente a possibilidade de comunicação com os outros e uma integração mais efectiva na sociedade. No entanto, relativamente, a alguns alunos com NEE, a simples introdução de um computador numa sala de aula, por si só, pode não ser suficiente para que o aluno beneficie dessa nova ferramenta. É fundamental, criar condições para que o computador, não se transforme em mais uma barreira, mas seja, acima de tudo uma ajuda, um facilitador da aprendizagem, que contribua para compensar os seus défices e limitações. Muitas vezes isso exige adaptações e introdução de programas especiais que facilitem a acessibilidade, tornando desse modo possível o uso do computador por parte das pessoas com NEE. Actualmente, quer a nível do hardware quer do software, existe já no mercado um grande número de dispositivos que, em função do tipo de deficiência e da necessidade de cada indivíduo, funcionam como facilitadores de acesso ao uso do computador. Manípulos, ratos e teclados adaptados, monitores que respondem ao toque ou que ampliam imagens e textos, impressoras que imprimem em relevo ou em braille, programas informáticos que permitem a leitura de textos escritos ou que transformam textos em escrita Braille, são exemplos de inúmeros mecanismos que facilitam a vida das pessoas que apresentam incapacidades ou limitações mais ou menos severas. Acredito que a generalidade dos alunos com NEE que frequentam as nossas escolas utilizam o computador de forma normal, sem necessidade de recorrer a dispositivos ou programas específicos à sua problemática. Nesses casos, o computador, é na maioria das vezes, encarado como mais um apoio ao ensino, uma ferramenta de trabalho do professor e do aluno, um instrumento facilitador do ensino e da aprendizagem, uma forma de o professor renovar os seus métodos didácticos, enfim, mais uma alternativa. Uma interessante alternativa.

Através do site http://www.acessibilidade.net/at/kit2004/educativo.htm é possível tomar conhecimento de um conjunto de ajudas técnicas (hardware e software) disponíveis no mercado e direccionados a ajudar pessoas com dificuldades ou deficiências.

24 de outubro de 2007

A leitura em alunos com Trissomia 21

A maior parte das nossas escolas utiliza como método de iniciação à leitura o método sintético, conhecido por muitos como o famoso bê-a-bá. Este método, consiste essencialmente na aprendizagem isolada das letras, com as quais o aluno deverá formar sílabas, palavras e frases. Apesar de ser bastante utilizado nas nossas escolas, não podemos deixar de realçar que este método revela-se, por vezes, inadequado para algumas crianças, especialmente para aquelas que apresentam algum atraso no seu desenvolvimento, podendo o mesmo decorrer de uma deficiência, uma problemática não especificada ou simplesmente de alguma imaturidade por parte da criança. Sendo a criança um ser essencialmente global, que apreende em primeiro lugar o todo e só depois a parte, este método torna-se extremamente exigente. A aprendizagem isolada da letra, por não apresentar qualquer lógica para a criança, pode tornar-se uma tarefa difícil e bastante penosa, colocando, muitas vezes, o aluno em situação de insucesso escolar, logo no primeiro ano de escolaridade. Que método de leitura utilizar, então, com crianças com Trissomia 21? Em primeiro lugar convém relembrar que a aprendizagem da leitura implica, a aquisição, por parte de qualquer criança, de alguns requisitos prévios, nomeadamente:
  • possuir um nível de linguagem mínimo
  • ter alguma capacidade de atenção, indispensável para receber informação oral e visual
  • apresentar percepção visual desenvolvida
  • apresentar alguma percepção auditiva

Relativamente às crianças com Trissomia 21 não podemos esquecer algumas características específicas desta problemática que não podemos deixar de ter em conta, quando escolhemos o método de leitura que iremos utilizar. De uma maneira geral, a grande maioria das crianças com T21 apresentam dificuldades a nível da discriminação auditiva, sendo os estímulos visuais mais importantes que os auditivos. Apresentam, por norma, um atraso na área da linguagem expressiva, nomeadamente a nível da articulação, vocabulário e conhecimento das regras gramaticais e sintácticas. Apresentam um desenvolvimento cognitivo inferior às crianças da sua idade, que as impedem de aderir, de forma satisfatória, a actividades que exijam capacidade de abstracção.

Pelos motivos expostos, o método usualmente utilizado nas nossas escolas não parece ser o mais indicado para estas crianças, sobretudo, por exigir uma capacidade de abstracção elevada e um bom desenvolvimento a nível da discriminação auditiva. Por outro lado, o facto de possuírem melhores competências a nível da percepção visual, torna-as mais aptas e receptivas à utilização de métodos mais globalizantes. Assim sendo, o método global ou o método das vinte e oito palavras apresentam-se como mais indicados para alunos com esta problemática, uma vez que possibilitam uma leitura mais funcional e compreensiva.

A aderência, por parte de alguns docentes, à utilização de um outro método nem sempre é pacífica e fácil. Existe, por vezes, alguma resistência, por parte dos docentes em experimentarem outro método diferente. A relutância em aderirem a um novo método é justificada, muitas vezes pelo receio de enveredarem por um caminho desconhecido, onde se sentem inseguros, abandonando um método que dominam bem e que consideram bom. Outro motivo, que leva à rejeição de um método diferente, prende-se com o facto de não existir no mercado uma grande oferta de manuais destinados à aplicação do método das vinte e oito palavras ou mesmo do método global. Acresce ainda o facto de os docentes saberem, que o manual por si só é insuficiente para que a criança com Trissomia 21 aprenda a ler. O professor necessita de muito mais material para além do manual. Necessita de um número considerável de imagens, bastantes palavras móveis, um silabário manipulável e um número razoável de fichas que ajudem a criança a consolidar de forma sequencial e consistente as suas aprendizagens.

Tal como acontece com outras problemáticas, ensinar uma criança com Trissomia 21 a ler, exige do professor uma grande disponibilidade e dedicação. Exige confiança. Em si e nas capacidades do seu aluno. Exige tempo. Bastante tempo para preparar material específico. Exige criatividade para inovar, diversificar as actividades e manter vivo o interesse da criança. Esta criança poderá precisar de um pouco mais de tempo do que as outras. Mas o sucesso é possível!

Neste pequeno vídeo, é possível ver uma criança com Trissomia 21 a ler e o tipo de material utilizado pela sua professora.http://br.youtube.com/watch?v=t4dCNuOUSoo

Um livro interessante e prático que pode ajudar bastante todos aqueles que pretendem desenvolver competências de leitura em crianças com Trissomia 21 (Colecção Necessidades Educativas Especiais, Porto Editora)

23 de outubro de 2007

ANDARILHOS

Inicio hoje uma nova caminhada.
Criar este blog, não foi propriamente uma decisão minha, mas a vida é mesmo assim. Por vezes, dão-nos um empurrão e somos forçados a caminhar. Meti-me por uma estrada, para mim, desconhecida. Apesar de saber que é percorrida, há muito tempo, por muita gente... Às vezes até vou espreitar os caminhos por onde os outros andam. Vamos ver onde este me vai levar... Porquê o nome de andarilhos para este blog? Entre outras definições, andarilho é aquele que é andadeiro, que anda muito, que leva cartas ou notícias... Mas andarilho pode também ser uma ajuda técnica, necessária para pessoas portadoras de Paralisia Cerebral, por exemplo...
A escolha do nome (propositadamente, no plural) no fundo já tem subjacente o principal objectivo deste blog. Tendo o dicionário definido andarilho como alguém que anda muito, leva cartas ou notícias, pareceu-me um nome adequado para o meu blog. Mas se andarilho é também um objecto que permite ajudar algumas pessoas a andar, então, andarilho é mesmo um bom nome para este blog. Caminhantes, todos nós somos. Ao longo da nossa caminhada, aparecem sempre alguns obstáculos e percursos que se tornam penosos! Muitas vezes, nem sequer temos a certeza que o caminho é aquele! Nessas alturas, tornamo-nos caminhantes errantes, cansados, desorientados. Andadores a precisarem de ajuda. Andarilhos a precisarem de andarilho. Enquanto caminhante espero com este blog tornar-me um andarilho para alguns, quer levando notícias, quer proporcionando ajuda. Espero, no entanto, cruzar-me com outros viajantes que se tornem para mim andarilhos, caminhantes que queiram falar das suas viagens, do que viram, sentiram, descobriram...
Como professora de Educação Especial tenho, muitas vezes, dúvidas sobre que caminho seguir em relação aos meus alunos. Escolher um destino, traçar um itinerário, pode até ser fácil. O difícil é escolher a melhor estrada. Aprendi com o tempo que em Educação Especial, a maior parte das vezes, os caminhos não são fáceis, nem curtos. E contrariamente ao que diz o provérbio, nem todos vão dar a Roma. Contudo, todas as pessoas, professores, alunos e pais, têm a sua caminhada a fazer e precisam de diferentes e diversificadas ajudas. Muitos desanimam perante os obstáculos. Outros não sabem, ou não acreditam que é possível chegar mais longe. Para alguns, pequenos passos tornam-se grandes vitórias.
Gostaria, através deste blog, de trocar ideias com pessoas que vivam, convivam ou trabalhem com pessoas com Necessidades Educativas Especiais. Gostaria de partilhar experiências na área da Educação Especial, que podem ir desde estratégias utilizadas com os alunos, divulgação de software e material didáctico específico para determinadas problemáticas ou até mesmo partilha de material pedagógico... Neste blog, todo aquele que o desejar poderá: SER ANDARILHO.